Falar que treinamento e desenvolvimento de pessoas é um dos pilares para o sucesso das organizações, não é novidade alguma. Há ciência de que educar (sim, treinamento e desenvolvimento são dimensões da educação corporativa) as pessoas de nossas equipes é necessário e que realmente faz diferença, entretanto, ainda nos idos do século XXI, se observa importante distância entre discurso e a prática efetiva.
É fato que percebe-se uma maior preocupação das empresas em desenvolver os seus colaboradores nas últimas décadas. A facilidade de acesso a cursos de curta, média e longa duração – incluindo-se ai os cursos técnicos e superiores – tanto pela maior oferta ou com o auxílio da tecnologia com o ensino à distância, tem permitido às empresas e profissionais exercerem maior preparo para os desafios do mundo corporativo.
Mas e a tal de efetividade? A efetividade vem de identificar claramente quais são as necessidades de capacitação da empresa. Quais as competências chave da organização precisam de constante desenvolvimento. Deste modo, tão importante quanto capacitar, é capacitar para “o que” realmente se necessita, e “quem” realmente merece, otimizando os recursos (cada vez mais escassos).
Fala-se cada vez mais que as empresas, antes de reter as pessoas, precisam criar mecanismos para reter e multiplicar o conhecimento das pessoas e por consequência, tornar-se uma instituição que aprende e ensina. O desenvolvimento das pessoas e suas competências, portanto, precisam estar intimamente alinhadas com as estratégias da empresa.
Tendo atuado como gestor de capacitação, instrutor e consultor, constato que, apesar do reconhecido incremento de esforços em capacitação, existem organizações em que o tema treinamento não é tratado como fundamento, ou seja, “as pessoas/profissionais, se quiserem, que busquem o seu desenvolvimento”, para essas, uso a fala do professor e filósofo Mário Sérgio Cortella: “se você acredita que educação não é um bom investimento, tente investir em ignorância”.
Sucesso a todos nós nesta jornada!